Até 2030, a Norilsk Nickel planeia investir cerca de 100 milhões de dólares no desenvolvimento de formas inovadoras de utilização do paládio, que ajudarão a reduzir as emissões de gases com efeito de estufa através de projectos de energia verde.
"Quase metade das emissões mundiais de dióxido de carbono provêm da região da Ásia-Pacífico. Por este motivo, o problema do aquecimento global é mais grave aqui do que noutras partes do mundo. Para proteger o ambiente, até ao final de 2030, a Norilsk Nickel investirá cerca de 100 milhões de dólares no desenvolvimento de formas inovadoras de utilização do paládio", afirmou a empresa numa mensagem na rede social Telegram.
De acordo com representantes da empresa, o paládio é um dos minerais críticos do futuro. Uma das áreas da sua aplicação são os projectos de hidrogénio e de energia solar.
"Na energia do hidrogénio, os catalisadores à base de paládio melhoram a eficiência em todas as fases da produção. Na energia solar, o calcogeneto de paládio pode ser usado como uma célula solar altamente eficiente", disse Dmitry Izotov, chefe do Centro de Tecnologia de Paládio da empresa.
Além disso, segundo ele, o paládio pode melhorar o sistema de purificação de água para mais de 2 bilhões de pessoas na Ásia, e seu uso pode acelerar a transição para matérias-primas ecologicamente corretas. O Centro de Tecnologia de Paládio está pronto para se tornar uma plataforma piloto para testar novas tecnologias à escala internacional, referiu a Norilsk Nickel.
Theodor Lisovoy, Editor Chefe do Bureau Europeu, para a Rough&Polished