De acordo com o CEO da empresa russa de mineração de diamantes ALROSA, a empresa não pretende reduzir os volumes de produção de diamantes em resposta às sanções ocidentais, mas, pelo contrário, vê este fator como uma oportunidade para um maior desenvolvimento.
"A empresa não planeia reduzir os volumes de produção. No ano passado, estabelecemos um recorde de massa de rocha e, este ano, vamos voltar a actualizá-lo. De acordo com isso, analisamos as questões de diversificação e acreditamos que as sanções não são uma razão para parar de trabalhar, mas, pelo contrário, uma razão para um maior desenvolvimento", disse o CEO da empresa, Pavel Marinychev, no canal oficial do Telegram da ALROSA.
Entretanto, o Vice-Ministro das Finanças da Rússia, Alexey Moiseev, afirmou anteriormente que a ALROSA será forçada a vender a sua participação no projeto Catoca, uma empresa comum com a empresa pública angolana Endiama, porque as autoridades angolanas têm receio de cooperar com uma empresa russa que foi sujeita a sanções ocidentais.
No entanto, as negociações sobre a saída da ALROSA avançaram numa direção construtiva e o preço de venda está a ser discutido com "investidores amigos", acrescentou.
Theodor Lisovoy, Chefe do gabinete europeu, Rough&Polished