O Governo da Namíbia adotou uma abordagem mais rigorosa na emissão de licenças, uma vez que menos de metade dos empreendimentos mineiros que concedeu estão atualmente operacionais.
Apenas 68 das 162 licenças que o país da África Austral emitiu estão atualmente a ser utilizadas, de acordo com as observações do ministro das Minas e Energia, Tom Alweendo, numa conferência em Windhoek, segundo a Bloomberg.
Ele disse que várias licenças foram concedidas a candidatos que não possuem as capacidades necessárias para cumprir as suas obrigações de exploração.
O ministro disse que o governo vai agora conceder autorizações a organizações que cumpram os padrões mínimos do programa de trabalho e demonstrem competências financeiras e técnicas aceitáveis.
"Tornámo-nos mais rigorosos na análise dos pedidos de licenças de exploração mineira", afirmou.
"De agora em diante, os termos e condições de todas as novas licenças mineiras serão capturados num Acordo Mineiro que será negociado entre o Ministério e o titular da licença."
A Namíbia é o terceiro maior produtor de urânio do mundo e possui depósitos de lítio e diamantes, bem como minerais de terras raras como o disprósio e o térbio, utilizados em ímanes e turbinas eólicas.
O país recebeu mais de 600 novos pedidos de licenças de exploração até dezembro de 2023, com mais 400 pedidos apresentados em 2024, disse Alweendo.
Mathew Nyaungwa, Editor Chefe do Bureau Africano, para a Rough&Polished