A Rio Tinto pretende avançar com a mina de cobre Resolution no Arizona, uma joint venture com a BHP, há muito adiada, e iniciar a produção até ao final da década.
“Do ponto de vista das licenças, estamos a chegar ao fim do processo”, disse o CEO da Rio Tinto, Jakob Stausholm, numa entrevista à Bloomberg. “Estamos a falar do final da década em que poderemos ter produção”.
Recentemente, um grupo de nativos americanos pediu ao Supremo Tribunal dos EUA que impedisse o acesso da Rio Tinto e da BHP às terras do Arizona necessárias para a construção da mina Resolution. O projeto iria efetivamente destruir o local de culto da tribo Apache. Em 2014, o Congresso e o então Presidente Barack Obama aprovaram um acordo complexo para dar o terreno à Rio Tinto. O presidente Joe Biden congelou a troca de terras depois de assumir o cargo em 2021.
O projeto Resolution, se concluído, forneceria mais de um quarto da demanda de cobre dos EUA por décadas. O projeto tem enfrentado inúmeros contratempos e o processo de licenciamento arrasta-se há mais de 12 anos. Até agora, tanto a Rio como a BHP gastaram mais de 2 mil milhões de dólares no projeto sem produzir qualquer cobre.
Theodor Lisovoy, Director de edição, para a Rough&Polished