A Confederação Mundial da Joalharia (CIBJO) publicou um novo relatório sobre as novas tecnologias na indústria da joalharia, centrando-se na inteligência artificial (IA) como força motriz da otimização.
O relatório foi preparado pelo Comité de Tecnologia da CIBJO, liderado por Stéphane Fischler, e publicado a tempo de coincidir com o Congresso da CIBJO 2024 em Xangai, em novembro. É o décimo relatório específico da CIBJO até à data.
“Sim, ainda existem muitos desafios e, sem dúvida, há muita propaganda”, observou Fischler. ”São advertências bem conhecidas que é importante avaliar, especialmente quando se incorpora ou investe em qualquer nova estratégia ou utilização tecnológica. Mas devemos concentrar-nos no lado positivo, porque trabalhamos indubitavelmente numa indústria que tem sido progressiva e construtivamente afetada pela adoção de novos sistemas de produção e gestão orientados para a tecnologia.”
De acordo com a CIBJO, o seu Comité de Tecnologia inclina-se para uma abordagem analítica que considera a forma como os vários sectores da indústria da joalharia poderão ser afectados e alterados pelas tecnologias que estão a surgir.
Enquanto o desenvolvimento tecnológico da indústria da joalharia se centrava tradicionalmente no desenvolvimento de sistemas automatizados que melhoravam a eficiência no sector da extração mineira, do processamento em bruto e do fabrico, hoje em dia a atenção centra-se muito mais na secção a jusante da cadeia de distribuição. É de notar que os sistemas digitais de recolha, análise e distribuição de dados permitiram a introdução de uma nova abordagem altamente eficaz no sector.
Theodor Lisovoy, Director de edição, para a Rough&Polished