O país da África Austral já vendeu 30 empresas das 195 destinadas à eliminação.
“Temos como alvo o final de 2021, início de 2022 para iniciar o processo de privatização dos grandes, como Sonangol e Endiama”, disse De Sousa numa conferência virtual da Bloomberg Invest Africa.
Ela disse que a alienação parcial depende de quão rápido eles podem reorganizar as empresas e atrair investidores de alta qualidade.
O presidente da Endiama, José Manuel Ganga Junior, disse em fevereiro passado que a empresa estava considerando vender 30% de suas ações em uma oferta pública inicial.
Disse na altura que a venda faz parte do movimento de Luanda para melhorar a transparência no sector dos diamantes e aumentar a produção.
“Estamos preparando a Endiama para uma listagem pública e atualmente avaliamos o valor da empresa”, disse então.
"O estado vai continuar a ter o controle da empresa mesmo após a listagem."
Angola anunciou pela primeira vez os seus planos de privatizar a Endiama e lançar parcialmente o seu capital na bolsa de valores, em julho de 2019.
A Endiama tem 41% de participação em Catoca e participa em nove projetos de aluvião secundários, que incluem Chitolotolo, Chimbongo, Cambange, Cuango e Lulo.
A Endiama, junto com a russa Alrosa, está prospetando diamantes no projeto de quimberlito Luaxe.
O depósito foi descoberto em 2013 e tem reservas de cerca de 350 milhões de quilates com uma vida útil de 30 anos.
Mathew Nyaungwa, Editor-Chefe do Bureau Africano, para a Rough&Polished