Crédito de imagem: Sodiam
“Angola tem vindo a analisar os serviços que melhor se adequam às necessidades da sua indústria diamantífera, de acordo com a legislação vigente no país”, afirmou.
O ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Azevedo, explicou que Angola tem actualmente 14 minas operacionais e o volume total da produção diamante+ifera em 2019foi de 9,086 milhões de quilates avaliados em 1.263 milhões de dólares.
“um dos princiapis objectivis da Bolsa de Diamantes de Angola é o de concentrar esse enorme fluxo de diamantes sob o mesmo tecto. Entendemos que uma parte destes diamantes poderão ser vendidos por via de leilões/licitações”, conbsiderou Diamantino Azevedo, acrescentando que a parte angolana [a SODIAM] “está a auscultar juntos dos prestadores deste tipo de serviços para maximizar o resultado da nossa produção e obter os melhores resultados possíveis”.
A SODIAM está, ao mesmo tempo, a analisar a colaboração com prestadoras de serviço de acidificação para a Bolsa de Diamantes, designadamente com as empresas Elmyr Service BVBA e Quality Boiling BVBA, com escritórios em Antuérpia e Dubai, duas principais praças diamantíferas mundiais.
“É nossa intenção ter uma unidade de acidificação na Bolsa de Diamantes de Angola e as duas empresas apresentaram propostas de interesse que estão actualmente em análise”, salientou Peter Meeus.
O objectivo, acrescentou o consultor e coordenador técnico para a Bolsa de Diamantes, é que antes da venda aos compradores, “os diamantes sejam submetidos a um processo de ebulição profunda, a decorrer nas instalações da futura bolsa, para benefício local e a maximização do preço”.
Angola encontra-se em processo de reforma do sector dos diamantes e os recentes decretos presidenciais, de 2018 e 2020, respectivamente, definem um conjunto de importantes princípios orientadores para o futuro diamantífero em Angola.
Recorde-se que a Bolsa de Diamantes de Angola terá o seu funcionamento incorporado como Zona Franca e incluirá uma academia de Gemologia e um Centro de Pesquisa Tecnológica.
Dias Francisco, correspondent of Rough&Polished in Angola