Mais de metade dos 1200 trabalhadores das minas de diamantes de Ekapa, na província sul-africana do Cabo Setentrional, entraram em greve por tempo indeterminado a 7 de agosto.
Os trabalhadores organizados pelo Sindicato Nacional dos Metalúrgicos da África do Sul (NUMSA) entraram em greve, expressando a sua insatisfação com os magros salários que lhes são pagos, segundo o Peoples Dispatch.
Os trabalhadores estão a exigir um aumento salarial de 17%, bem como um salário de entrada competitivo de R17.500 ($930).
Além disso, os trabalhadores pediram um único pagamento ex gratia de R10.000 ($530).
Os trabalhadores pediram também um aumento do subsídio mensal de alojamento e do subsídio médico para R2850 ($151,3) e R2650 ($140,6), respetivamente.
A contraproposta da Ekapa consistia num aumento de 6,5% nos salários, juntamente com a garantia de um contrato de três anos.
Entretanto, em 10 de agosto, a polícia utilizou canhões de água e gás lacrimogéneo para dispersar os trabalhadores que protestavam no exterior das minas que eram anteriormente propriedade da empresa mineira De Beers.
Um organizador regional do NUMSA, Tshepo Mokhele, que participou no protesto, foi citado como tendo dito que a polícia deteve mais tarde um total de 43 indivíduos.
Os trabalhadores foram posteriormente libertados sob fiança.
Mathew Nyaungwa, Editor Chefe do Bureau Africano, para a Rough&Polished