A Federação Mundial das Bolsas de Diamantes (WFDB) reiterou o seu apoio aos objectivos do G7 de restringir a importação de diamantes brutos e polidos originários da Rússia.
De acordo com o comunicado de imprensa da organização, esta continuará a cooperar com o G7 e com o Conselho Mundial dos Diamantes (CMD) nos seus esforços para estabelecer um mecanismo prático e eficaz para cumprir estes objectivos.
O WFDB declarou que pretende assegurar que o mecanismo a adotar pelo G7 facilitará o acesso dos diamantes de origem responsável aos mercados do G7 e limitará os entraves e os custos adicionais desnecessários ao comércio de diamantes.
O WFDB reconhece que um mecanismo de ponto de entrada único para o comércio de diamantes obrigará as empresas de todo o mundo que pretendam comercializar diamantes polidos no âmbito do G7 a abrir um escritório nesse ponto de entrada único. A existência de um único ponto de registo e de inspeção implicará custos adicionais em termos de tempo e de dinheiro para o comércio de diamantes, declarou o WFDB.
O Presidente do WFDB, Yoram Dvash, afirmou: "O mecanismo proposto, tal como o entendemos, será prejudicial para a indústria mundial de diamantes ao longo de todo o processo - desde os países produtores até ao consumidor. É possível criar um mecanismo mais eficiente e eficaz, permitindo que outros grandes centros diamantíferos que lidam com diamantes em bruto (por exemplo, Israel, Bombaim e Dubai), bem como os países produtores em África e noutros locais efectuem eles próprios a inspeção e o registo, racionalizando assim o processo e poupando custos consideráveis. Apelo aos países do G7 para que colaborem com as organizações do sector a fim de se chegar a um mecanismo mais equitativo e equilibrado".
Theodor Lisovoy, Editor Chefe do Bureau Europeu, para a Rough&Polished