A África do Sul ultrapassou todos os obstáculos regulamentares e aprovações para lançar o fundo de exploração do país, à margem da African Mining Indaba, na Cidade do Cabo, na terça-feira.
"A criação deste fundo irá catalisar algumas das descobertas que fizemos, como a descoberta de minerais de terras raras, como o lítio, o coltan e o fosfato, numa formação rochosa conhecida como pegmatina no Cabo Setentrional, Kwa-Zulu Natal, Mpumalanga e Limpopo", disse o Ministro das Minas e Minerais, Gwede Mantashe, ao dirigir-se aos delegados.
"Estas descobertas trouxeram à tona a urgência e a necessidade de a África do Sul finalizar e pôr em prática a sua própria estratégia para os minerais críticos, que tencionamos lançar este ano".
Segundo ele, até à data, apenas os países desenvolvidos dispõem de uma estratégia e de uma definição de minerais críticos.
Entretanto, Mantashe disse que continuam decididos a resolver os constrangimentos energéticos no país e a reduzir a energia não servida na totalidade para apoiar a economia e a indústria mineira em particular.
Para o efeito, afirmou, o país reviu o Plano Integrado de Recursos (IRP) de 2019 e publicou a versão actualizada para comentários do público.
Após a promulgação do IRP, a África do Sul adquiriu 6 094 MW de nova capacidade de produção.
Destes, 1 234 MW estão em construção e 150 MW estão ligados à rede e fornecem a eletricidade necessária.
Mathew Nyaungwa, Editor Chefe do Bureau Africano, na Cidade do Cabo, África do Sul, para a Rough&Polished